Estive mais uma vez em Recife para rodas com o pessoal da assistência. Na pauta, questões relacionadas ao trabalho com pessoas que usam drogas do IASC (Instituto de Assistência Social e Cidadania). Na tarde de segunda-feira, pude prosseguir a conversa iniciada na semana anterior, com a equipe vinculada aos serviços que anteriormente eram conhecidos como Recifazer / Recicriar, que atendiam jovens em situação de rua. Os serviços têm passado por uma série de mudanças que têm por principal objetivo "adequar uma política de governo às políticas de Estado", nas palavras de Melissa Azevedo, amiga que atualmente trabalha no setor de média complexidade do IASC.

A terça-feira foi dia de conversar com educadores sociais que se dedicam ao trabalho de campo com moradores de rua. Na pauta, as contribuições que a experiência e as reflexões da Redução de Danos têm a oferecer para estes trabalhadores, cujo trabalho cotidiano guarda muita semelhanças com a atuação dos redutores de danos, especialmente na experiência brasileira. Falamos um pouco sobre a ampliação do conceito de droga, para além da perspectiva fármaco-química, sobre a história da Redução de Danos, e também sobre o modo como os redutores de danos operam sua noção ampliada de território como uma verdadeira ferramenta de trabalho.

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