Faz um bom tempo que não posto nada por aqui. A vida tem sido bastante corrida, e o tempo pra manter este espaço atualizado tem sido pequeno. Aproveito esta pausa nas leituras prearatórias à seleção pro doutorado, pra compartilhar algumas novidades destas últimas semanas.

Em setembro, em Juazeiro, para uma aula do Centro Regional de Referência sobre crack, álcool e outras drogas. Aliás, tenho sido chamado a contribuir com CRR's em diversos locais do Brasil, o que tem me deixado bastante feliz. Foi o caso de Betim (MG), e também em Pelotas (RS), pra onde retorno em novembro, pra mais uma atividade.

Ainda em setembro, junto com os amigos Bené (Ruartes) e Diego (Consultório de Rua), coordenei uma oficina de Redução de Danos, à convite do Núcleo Paraibano da ABRAPSO. A atividade foi chamada "No caminho é que se vê a areia melhor pra ficar". A ideia era tentar construir um ambiente que pudesse nos remeter às cenas de uso de crack, de modo a compreender melhor as formas de uso, problematizando os danos relacionados a cada uma.

Entre o fim de setembro e o início de outubro, estive envolvido por duas semanas com o módulo de Redução de Danos da Pós Graduação em Saúde Mental, Álcool e outras Drogas da UNICAP (Universidade Católica de Pernambuco). Foi uma experiência fantástica, pela qual eu nunca tinha passado. Já tinha dado aulas para pós, para graduação, mas sempre coisas pontuais; também já contribuí com a formação de equipes de saúde, e já ministrei minicursos, mas nunca tinha dado aula sobre Redução de Danos ao longo de duas semanas, para uma mesma turma, tendo à disposição 4 horas diárias e uma turma interssada, instigada... Foi realmente muito bom para mim, e eu espero que tenha sido também para os estudantes.

Nos dias 10 e 11 de setembro eu estive em São Luís do Maranhão, para dois dias de atividades promovidas pela Rede Amiga da Criança, sobre o uso de drogas entre crianças e adolescentes. Os presentes eram trabalhadores de saúde e da assistência social, além de muitos ativistas ligados à ONG's e movimentos sociais.

Outra novidade diz repeito ao meu desligamento da pesquisa multicêntrica sobre uso de crack, organizada pela Fiocruz e financiada pela SENAD. Diante de minha decisão de preparação para a seleção do doutorado, e também do atraso no cronograma dos trabalhos da própria pesquisa, tornou-se complicado honrar os compromissos assumidos.

Por fim, a melhor de todas as novidades: o CAPSad Primavera, de Cabedelo, serviço em que eu trabalho já há dois anos, está de casa nova! Hoje terminamos a mudança, e agora é só organizar as coisas e retomar as atividades no novo endereço: uma casa ampla, com uma linda mangueira no pátio (ideal pras rodas do grupo Oficina de Samba), várias salas pra múltiplas atividades, acomodações mais amplas... Se já era um luxo trabalhar com colegas como os que compõem a equipe, e com a população de Cabedelo, agora então...

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