Estou em São Paulo, participando do V Congresso de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, promovido pela ABRASCO, de 17 até 20 de maio, na USP. Muita coisa boa está rolando. Assisti a uma mesa com Francisco Ortega falando sobre neurosociabilidade, e Pedro Paulo Ferreira sobre suas pesquisas em uma casa que acolhe pessoas soropositivas em situação de miserabilidade. Ambos dialogando com as noções de Biopoder e Biopolítica.
Hoje à tarde, no entanto, escapei para fazer uma visita ao É de Lei, centro de convivência para usuários de drogas e uma das mais antigas ONG's de Redução de Danos no Brasil. Era dia do Chá de Lírio, atividade que já é desenvolvida há alguns anos, e que consiste basicamente em uma roda na sede da ONG, na qual se discutem assuntos variados. Queria muito participar, mas infelizmente não foi desta vez, já que às 15 horas, horário em que a atividade começa, eu ainda estava na USP. Acabei chegando depois das 17, quando a maior parte do pessoal já tinha ido embora, ficando apenas poucas pessoas entretidas com um filme na TV.
Foi bom ir até lá. É muito bom estar perto das pessoas que estão fazendo a diferença, sustentando práticas em meio à grandes dificuldades. Peguei um material lindo, resultado das oficinas de fotografia que têm sido desenvolvidas na instituição. O pessoal teve até que providenciar uma outra sala na galeria em que se situa o centro, de maneira a garantir todo o necessário ao desenvolvimento de atividades com foto e imagens.
Amanhã, vou fugir de novo do congresso, desta vez para participar de uma reunião de um fórum que vem sendo construído entre entidades públicas e privadas da região metropolitana de Sampa, que sustentam diferentes atividades junto a pessoas que usam álcool e outras drogas. A iniciativa foi justamente do É de Lei, construída a partir de um seminário sobre intersetorialidade.
Evoé kamaradas!
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